Craques anos 50 e 60

Paullinho

PAULINHO

Nome: Paulo Almeida Ribeiro
Nascimento: 15/4/1932, Porto Alegre-RS
Falecimento: 11/6/2007, Sao Paulo-SP
Período: 1954 a 1964
Posição: Lateral-direito

Revelado pelo Internacional de Porto Alegre e contratado pelo Vasco em 1954 por 800 mil cruzeiros, numa das mais vultosas transacoes do futebol brasileiro daquela epoca, Paulinho de Almeida foi um jogador `a frente do seu tempo, que constantemente apoiava o ataque. Na marcacao tambem era duro e implacavel, e formou uma famosa linha de zaga no Vasco com Bellini, Orlando e Coronel. Integrou varias vezes a selecao. Na Copa de 1954 foi reserva de Djalma Santos. So' nao foi convocado para a Copa de 1958 por ter quebrado uma perna no inicio daquele ano, durante uma partida contra o Flamengo pelo Torneio Rio-Sao Paulo.

Paulinho permaneceu no Vasco ate' o encerramento da carreira no inicio de 1965. Pelo Vasco, participou das conquistas dos campeonatos cariocas de 1956 e 1958 e do Torneio Rio-Sao Paulo de 1958. Depois de encerrar a carreira de jogador, Paulinho lancou-se `a carreira de tecnico, a comecar pelas divisoes de base do proprio Vasco. Em 1968, assumiu a direcao da equipe principal e levou o Vasco `a final do campeonato carioca e ao quadrangular decisivo do Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

Bellini

BELLINI

Nome: Hideraldo Luiz Bellini
Nascimento: 21/6/1930, Itapira-SP
Período: 1952 a 1962
Posição: Zagueiro

Foi o grande capitao da selecao que levantou a Taca Jules Rimet pela primeira vez para o Brasil, em 1958, na Suecia, quando espontaneamente inventou o gesto que ficou famoso e que mereceu uma estatua de bronze em frente ao estadio do Maracana. Gesto que reflete o carater do tipo de caudilho de dupla personalidade: Fora de campo, elegante e educado. Dentro de campo um bravo, durao inflexivel, esbanjando amor a camisa. Grandalhao, sem muita tecnica, impunha respeito pela seriedade e lealdade com que enfrentava os atacantes adversarios. Consagrou-se do Vasco para a selecao como um exemplo de dedicacao e dignidade profissional. Como capitao vascaino, participou da conquista de varios titulos, destacando-se os campeonatos cariocas de 1956 e 1958 e o Torneio Rio-Sao Paulo de 1

 

Orlando

ORLANDO

Nome: Orlando Peçanha de Carvalho
Nascimento: 20/9/1935, Recife-PE
Períodos: 1955 a 1960 e 1969 a 1970
Posição: Zagueiro

Revelado nas divisoes de base do clube, sua grande virtude era a antecipacao e a tranquilidade com que saia jogando. Orlando esbanjava firmeza, formando a dupla de zaga com Bellini no Vasco e na selecao, onde foi titular campeao mundial de 1958. Deixou o Vasco no ano seguinte, contratado pelo Boca Juniors. Os argentinos o chamavam de "O Senhor do Futebol". Depois de voltar ao Brasil para brilhar pelo Santos de Pele', encerrou a carreira no Vasco no inicio de 1970.

Coronel

CORONEL

Nome: Antônio Evanil da Silva
Nascimento: 27/1/1936
Período: 1955 a 1962
Posição: Lateral-esquerdo

Jogador de fibra e de raca, tinha sempre a ingrata tarefa de marcar Garrincha, o melhor ponta direita de todos os tempos. Podia muitas vezes levar desvantagem nestes duelos individuais, porem nunca se entregava. Alem do que, no final, o Vasco quase nunca saia derrotado naqueles confrontos. Um dos jogadores que mais demonstrou um amor genuino `a camisa cruzmaltina.

Sabara

SABARÁ

Nome: Onofre Anacleto de Souza
Nascimento: 18/6/1931, Atibaia-SP
Falecimento: 8/10/1997, Rio de Janeiro-RJ
Período: 1952 a 1964
Posição: Ponta-direita

Numa epoca em que o futebol brasileiro era prodigo de grandes pontas-direitas, Sabara' foi um dos melhores pontas do pais. Alem de atacar e chutar como poucos, defendia com a mesma eficiencia. Era daqueles jogadores que davam alma ao time e nao hesitava dar bronca quando seu companheiros mereciam, naquele seu linguajar caracteristico: "Suas mulherzinhas, como e' que deixam aquele pequeninho (Baba' do Flamengo) cabecear na frente de voces?".

Durante doze anos Sabara' foi um dos jogadores mais populares entre os torcedores do Vasco e talvez o jogador que mais se identificava com a camisa cruzmaltina. Depois de Roberto, foi o jogador que mais vezes a vestiu. Mas tambem houve o final de carreira. Ele foi obrigado a encerra-la na Portuguesa carioca, para onde foi transferido juntamente com seu compadre Laerte, apos uma reformulacao no plantel vascaino. Magoados, eles esperaram ansiosamente o dia de enfrentar o Vasco. Dirigida por Gentil Cardoso, a Portuguesa venceu por 2 a 1.

Almir

ALMIR

Nome: Almir Morais de Albuquerque
Nascimento: 28/10/1937, Recife-PE
Falecimento: 6/2/1973, Rio de Janeiro-RJ
Período: 1957 a 1960
Posição: Atacante

O Pernambuquinho veio para o Vasco seguindo a trilha dos seus conterraneos Ademir e Vava'. Foi um sucesso ao ser lancado na equipe principal durante o campeonato carioca de 1957, do qual foi considerado a revelacao, e foi figura fundamental nos titulos do torneio Rio-Sao Paulo e do campeonato carioca de 1958. Sua raca, valentia e espirito de luta eram contagiantes e empolgavam a torcida, e seus dotes tecnicos nao ficavam atras. Caso Pele' nao tivesse se recuperado a tempo de uma contusao para a Copa de 1958, Almir era o jogador mais cotado para ser convocado para a sua vaga. Porem, no ano seguinte, Almir foi convocado para a selecao que disputou o Campeonato Sul-Americano em Buenos Aires. Foi quando comecou a adquirir o rotulo de brigao e violento. Primeiro, foi o pivo de um enorme sururu no jogo Brasil 3x1 Uruguai, no Sul-Americano. Cinco meses depois, numa partida contra o America, houve um lance de bola dividida com o jogador Helio, que saiu com a perna fraturada e nunca mais voltou a jogar. Apesar disso, a categoria de Almir era incontestavel, chegando inclusive a ser denominado "Pele' Branco". Finalmente, no inicio de 1960, o Vasco teve que o liberar mediante uma proposta irrecusavel por parte do Corinthians.

No restante de sua carreira, Almir passou por varios clubes e continuou a exibir nao so' a sua categoria e raca caracteristica, como tambem a justificar o seu novo apelido de "Rei da Catimba", tendo sido protagonista da maior briga que ja' houve no campo do Maracana, durante a final do campeonato carioca de 1966, quando o Bangu derrotou por 3x0 o Flamengo, clube onde jogava na ocasiao. Alguns anos depois de ter abandonado o futebol, Almir morreu assassinado em 1973, numa briga de bar em Copacabana.

Pinga

PINGA

Nome: José Lázaro Robles
Nascimento: 11/2/1924, São Paulo-SP
Falecimento: 8/5/1996, Campinas-SP
Período: 1953 a 1961
Posição: Atacante

Pinga, paulista da Mooca, comecou na Portuguesa de Desportos, juntamente com o seu irmao mais velho, Arnaldo, que tambem atendia pelo mesmo apelido. Este foi dado primeiro a Arnaldo, que, pela velocidade e rapidez que demonstrava nos campos de varzea, era chamado de Pinga-Fogo pelos torcedores. Mas Jose' Lazaro, tres anos mais novo, despontou como o melhor dos dois, e acabou se tornando o Pinga I, enquanto que Arnaldo passou a ser conhecido como Pinga II. Mais tarde, outros dois irmaos mais novos tambem herdaram o apelido.

Pinga se projetou na Portuguesa em meados da decada de 40 como um ponta-de-lanca de "rush" fulminante e possuidor de um tiro final quase sempre inapelavel, com o pe' esquerdo. Rapidamente alcancou a selecao paulista, onde foi titular por muitos anos. Foi convocado para a selecao brasileira pela primeira vez em 1949, como reserva da equipe que conquistou o Campeonato Sul-Americano. No entanto, foi cortado da selecao para a Copa de 50. Mas o ano de ouro da sua carreira viria em 1952. Pinga foi campeao e artilheiro do Torneio Rio-Sao Paulo pela Portuguesa, campeao brasileiro pela Selecao Paulista e campeao Pan-Americano no Chile - o primeiro titulo do Brasil no exterior. Nessa competicao, Pinga foi autor de dois tentos, sendo sistematicamente lancado no decorrer das partidas no lugar de Ademir ou Baltazar. No ano seguinte, Pinga tambem participou da selecao que se sagrou vice-campea sul-americana em Lima. Muito embora a trajetoria da selecao deixasse a desejar, Pinga apareceu com relativo sucesso, inclusive atuando pela primeira vez deslocado pela ponta esquerda.

O passe de Pinga alcancou nessa altura uma cotacao elevada, culminando com a sua transferencia para o Vasco, a mais vultosa do futebol brasileiro ate' aquela data. Logo de inicio, Pinga justificou o investimento do clube, tendo brilhante participacao na conquista do Torneio Octogonal Rivadavia Correia Meyer, disputado no Rio e em Sao Paulo. Pinga marcou os dois gols na final em que o Vasco derrotou o Sao Paulo por 2x1, no Maracana. Em 1954, Pinga foi a Copa do Mundo na Suica, porem a selecao cumpriu uma malfadada campanha que terminou em eliminacao nas quartas-de-final pela Hungria.

Em 56, Martim Francisco assumiu o comando tecnico do Vasco, e uma nova fase comecou na carreira de Pinga, quando foi fixado de vez pelo tecnico na ponta esquerda, ja' aos 32 anos. O Vasco levantou o titulo carioca de 56 e realizou uma vitoriosa excursao a Europa em 1957, quando conquistou a Taca Tereza Herrera e o Torneio de Paris. Depois de Martim Francisco, Pinga continuou como o titular absoluto da ponta canhota do Vasco, tendo conquistado o Rio-Sao Paulo de 1958 e o campeonato carioca daquele mesmo ano. Neste campeonato, Pinga ainda se converteu no artilheiro do time.

Pinga marcou pelo Vasco um total de 250 gols e foi na sua época o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Ademir.

Valter

VÁLTER

Nome: Walter Marciano de Queirós
Nascimento: 15/9/1935, São Paulo-SP
Falecimento: 21/6/1961, Valência-Espanha
Período: 1955 a 1957
Posição: Meio-campo

Revelado pelo Ypiranga, de Sao Paulo, Valter foi contratado pelo Santos em 1953 e no ano seguinte ja' era titular da Selecao Paulista, campea brasileira de selecoes. O Vasco comprou seu passe em 1955 e Valter passou a deslumbrar a plateia carioca com seu talento e criatividade. Foi ele o craque maior da equipe vascaina na conquista do campeonato carioca de 1956. No ano seguinte, o Vasco realizou uma vitoriosa excursao na Europa, e o futebol de Valter fascinou a franceses e espanhois. Os tentos das vitorias do Vasco, alguns deles marcados por Valter ou resultantes de suas jogadas, eram aplaudidos quando exibidos nos jornais da tela, nos cinemas espanhois. Na vitoria do Vasco sobre o poderoso bicampeao europeu Real Madrid por 4 a 3, na final do Torneio de Paris, Valter jogou talvez a maior partida de sua vida. Ele marcou dois gols e ainda deu um passe sensacional para Livinho marcar o seu.

 

Vava

 

VAVÁ

Nome: Edwaldo Isídio Neto
Nascimento: 12/11/1934, Recife-PE
Falecimento: 19/1/2002, Rio de Janeiro-RJ
Período: 1952 a 1958
Posição: Atacante

Ao vir do Sport Club Recife para o Vasco, ainda garoto, Vava' era meia-esquerda, tipo preparador, de entregar a bola. Flavio Costa foi quem mudou sua posicao e suas caracteristicas. Jogando na area, se destacou por unir a tecnica 'a valentia. No ano de 52, foi campeao brasileiro de amadores, campeao carioca amador e titular da selecao olimpica.

Pouca gente sabe, mas o gol que acabou sendo o do titulo carioca de 52 para o Vasco foi marcado por Vava'. O Vasco, ja' na bica para ser campeao, enfrentava o Bangu pela penultima rodada, desfalcado de alguns titulares, e o garoto Vava' foi escalado. O Vasco venceu por 2 a 1, e o gol da vitoria foi dele. No dia seguinte, houve um Fla x Flu que terminou empatado, resultado que deu o titulo antecipado ao Vasco.

Na vez seguinte em que o Vasco conquistou o campeonato carioca, 1956, o titulo foi conquistado novamente por antecipacao numa partida contra o Bangu, na penultima rodada, e Vava' decidiu a partida, marcando ambos os gols na vitoria por 2 a 1.

Pelo Vasco, Vava' ainda conquistou o Rio-Sao Paulo de 58 e, depois de se sagrar campeao do mundo pelo Brasil na Suecia, chegou a participar dos jogos iniciais do campeonato carioca daquele ano, quando foi entao vendido ao Atletico de Madrid.

Como goleador do Vasco e da selecao carioca, Vava' chegou a selecao brasileira, participando efetivamente do bicampeonato mundial de 58 e 62 (ja' de volta da Espanha para o Palmeiras), tendo merecido o apelido de Leao da Copa. Ele marcou 5 gols na Copa de 58 e 4 na de 62, quando foi um dos co-artilheiros da competicao.

Brito

BRITO

Nome: Hércules Brito Ruas
Nascimento: 9/8/1939, Rio de Janeiro-RJ
Período: 1960 a 1969
Posição: Zagueiro

Brito e' um legitimo elemento da dinastia de grandes zagueiros do Vasco, revelado nas divisoes de base e subindo a equipe titular apos a saida de Bellini. Nos anos 60, quando o Vasco nao teve grandes equipes, Brito era a principal estrela cruzmaltina e capitao do time. Excelente marcador e dotado de um vigor fisico impressionante, foi convocado pela primeira vez como titular da selecao em 1964, na Taca das Nacoes. Depois disso, foi frequentemente convocado ate' 1972. Foi titular absoluto da selecao tricampea do mundo em 1970, alguns meses apos deixar o Vasco, tendo sido considerado como o jogador de melhores condicoes atleticas daquela Copa.

Celio

CÉLIO

Nome: Célio Taveira Filho
Nascimento: 16/10/1940, SP
Período: 1963 a 1967
Posição: Atacante

Enquanto servia o exercito em Santos, no ano de 1959, Celio formou dupla de ataque na equipe militar com nada mais nada menos que Pele'. Dai', comecou sua carreira como profissional no Jabaquara. Do clube santista foi para o Vasco, onde se sagrou campeao da 1a. Taca Guanabara em 65 e do Torneio Rio-Sao Paulo em 66. Em 65 foi convocado para a selecao brasileira, como reserva, e chegou a entrar no decorrer de algumas partidas amistosas, reeditando a dupla com Pele' dos tempos de exercito.

A identificacao do idolo com o clube contava com profundas raizes familiares: Seu avo, Antonio Taveira de Magalhaes, foi remador bicampeao pelo Vasco em 1905 (historica primeira conquista pelo Vasco do campeonato de remo do Rio de Janeiro) e 1906, e ja' veterano, novamente campeao carioca em 1914.

Artilheiro vascaino mais popular e benquisto na decada de 60, Celio era perigoso e oportunista na area e chutava muito bem, inclusive nas cobrancas de falta. Porem, nos seus ultimos meses de Vasco, atravessava ma' fase e sofreu com a impaciencia da torcida, terminando por ser negociado para o Nacional de Montevideu, onde tornou-se artilheiro e idolo.

 

Fontana

FONTANA

Nome: José de Anchieta Fontana
Nascimento: 31/12/1940, Santa Teresa-ES
Falecimento: 9/9/1980, Santa Teresa-ES
Período: 1963 a 1969
Posição: Zagueiro

Companheiro constante de Brito formando a dupla de zagueiros de area do Vasco na decada de 60, Fontana era o xerife da defesa, marcador duro que nao se intimidava nem quando tinha que marcar a Pele'. Alias, ele e Pele' sairam expulsos em pelo menos duas oportunidades. Numa epoca em que a tecnica era artigo em falta em Sao Januario, Fontana colocava o coracao nas partidas e contagiava o time, que em varias ocasioes acabava se superando para alcancar alcancar viradas antologicas na base do entusiasmo. A ilustrar essa caracteristica de Fontana esta' uma vitoria na Taca Guanabara de 67 sobre o Botafogo, que se tornaria o campeao da competicao. Depois de perder o primeiro tempo por 2 a 0, o Vasco empatou na raca no segundo tempo e no final chegou a vitoria com um gol de cabeca de Fontana. A exemplo de Brito, Fontana deixou o Vasco alguns meses antes da Copa de 70, da qual participou como reserva de Piazza, seu novo companheiro de equipe no Cruzeiro.

Depois de abandonar o futebol, Fontana foi traido pelo mesmo coracao que era uma de suas grandes virtudes como jogador. Durante uma pelada na sua terra, no Espirito Santo, teve um ataque cardiaco e morreu aos 39 anos.

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O Expresso Da Vitória

Foto do time antes da conquista do Relâmpago de 1944, em General Severiano. Em pé: Alfredo II, Zago, Yustrich, Rafagnelli, Ely e Argemiro; agachados: Djalma, Lelé, Isaías, Jair, Chico e Mário Américo. (Vasco 5x2 Flamengo, 19/03/1944).

 

 

 

 

Recebendo as faixas de Campeão Carioca Invicto de 1945, na Gávea: Chico, Ademir, Ely, Isaías, Berascochea, Augusto, Rafagnelli, Dino, Santo Cristo, Jair, Rodrigues e Ondino Viera (Flamengo 2x2 Vasco, 18/12/1945).

Ademir Menezes, ídolo eterno dos vascaínos.

Danilo Alvim, o Príncipe.

O ataque que mais fulminava as redes em 1945: Ademir, Lelé, Isaías, Jair e Chico. (Botafogo 2x2 Vasco, 14/10/1945).

 

Homenagem aos campeões de 1945 publicada no Jornal dos Sports.

Recebendo as faixas de Campeão Carioca Invicto de 1947, em São Januário, na segunda partida contra o Palmeiras, na disputa pelo Troféu Mito, valendo a Taça dos Campeões de Rio e São Paulo. Em pé: Sampaio, Mário, Nestor, Ismael, Ely, Danilo, Jorge, Moacir, Barbosa, Flavio Costa, Rafagnelli e Augusto; agachados: Mário Américo, Friaça, Maneca, Dimas, Lelé, Chico e Djalma. (Vasco 3x1 Palmeiras, 10/01/1948).

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